Por Swami Niranjanananda Saraswati
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Você encontrará a resposta no livro Jonathan Livingston Seagull. Ele era uma gaivota jovem e impetuosa que queria aprender a voar mais rápido. Ele passou por muitas situações na vida em que havia sucesso e fracasso, e eventualmente se tornou um mestre. Quando as jovens gaivotas o procuraram para aprender a voar, ele simplesmente dizia: "Comecemos pelo básico."
Uma pessoa que pode dizer: "Vamos começar com o básico" é um verdadeiro professor de Yoga. Quem procura cumprir as expectativas dos alunos, esquecendo o básico, não é professor de Yoga.
SIMPLICIDADE
Todo sistema tem uma disciplina. Quando começamos a aprender matemática, não pulamos para álgebra ou matemática superior imediatamente. O professor terá que começar desde o início com aritmética básica simples. É assim que um professor de Yoga deve ser. Os professores de Yoga devem ter um plano e cumpri-lo. Eles não devem mudá-lo de acordo com a opinião do aluno. Somos apanhados pelas opiniões de outras pessoas. Achamos que se não ensinarmos o que eles querem, eles irão para outro professor e perderemos nossa renda. Esta é uma grande fobia na mente dos professores de Yoga. Com essa atitude, eles não podem ensinar adequadamente.
O Yoga não deve ser restringido, limitado ou alterado de acordo com as necessidades das pessoas que vêm para a aula. Devemos ter um plano e, nesse plano, sempre começar com o básico. Temos que ser simples professores de Yoga. No processo de aprendizagem, tudo bem aprender os detalhes intrincados, os diferentes métodos e meios de fazer algo, mas quando se trata de ensinar, devemos sempre começar pelo básico. Se um professor de Yoga se torna mais complexo, isso vai acima da cabeça do aluno.
Simplicidade de instrução, simplicidade de prática e simplicidade na orientação dos alunos devem se tornar a marca registrada de um professor de Yoga, não tentando provar que sabe mais do que outro professor.
- 7 de novembro de 2004, Ganga Darshan, Munger.
Fonte: www.yogamag.net
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